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Quem ganha mais com a informação?

Publicado por

Samuel

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Início de uma relação profissional
Ilustrando a pergunta de modo a perceber o quão é importante receber a informação, no momento mais importante de uma relação profissional iniciando mesmo que uma das partes desta relação profissional esteja chegando agora na empresa.

Era uma vez…
Uma história bem interessante sobre estas relações no trabalho, talvez você leitor identifique esta situação como sendo algo bem comum de acontecer em qualquer empresa.
Um colaborador é contratado como gerente de TI para resolver pendencias, inovar tecnologias, implantar novos equipamentos, dar manutenção, criar contingencias e implantar novo sistema de gerenciamento e controle, administrativo e financeiro.
Depois de sete anos enfrentando todas as dificuldades do percurso, ele entrega todas suas tarefas, acalma o ambiente para todos, muda os conceitos de uso e aplicação. Renova relações com fornecedores para melhor, contrata estagiários, que seguem a linha mestra de conduta e procedimentos, estabelece regras de atendimento ao usuário e continua procurando melhorias em todas as áreas de TI dentro da empresa.
Pode-se dizer que este colaborador atende plenamente suas funções, mas suas relações profissionais são muito restritas, seu chefe direto é uma destas boas relações, assim como com alguns usuários.
Mas de acordo com sua personalidade um tanto quanto reservada, este gerente de TI não consegue executar bem o lado politico dentro da empresa, portanto apesar de entregar todas suas tarefas, de ser um pesquisador contumaz, falta-lhe o lado social.

O chefe novo!
Por fim, acontece o que este gerente menos queria, seu chefe recebeu uma proposta irrecusável numa nova organização e vai embora!
A consequência disto?
Chegou um novo gestor que irá perceber que o atual gerente sob sua gestão não executa o suficiente para receber um salário tão expressivo, na visão do gestor o gerente está muito tranquilo em sua estação de trabalho, e poderia ser mais atuante em suas funções.
Sendo novo na empresa, este gestor precisa resultados rápidos que justifique sua contratação e o melhor caminho é sempre o corte de custos, os resultados aparecem.
Conclusão? Demissão do gerente de TI e promoção do estagiário.

Resumo da história
Tudo o que o gerente passou, que entregou com todas as dificuldades inerentes destas tarefas, em sete anos de muito trabalho, não foram reconhecidos pelo novo gestor, pois sendo novo na empresa talvez ele ainda não se sentia a vontade para investigar, saber mais a respeito do colaborador e da própria história da empresa.
Um colaborador novo quando é contratado, a empresa mostra a ele sua história até aquele dia presente, mas não fala sobre pessoas, não é comum, a não ser aquelas que com ele trabalharão.
Portanto ele no começo de sua jornada olhará para o futuro e construirá relações profissionais a partir de sua chegada.

Quanto vale a informação?
Não seria fantástico se assim como sua vida pregressa indo a médicos e hospitais pudesse existir um prontuário do colaborador, ou seja, tudo que um colaborador produz, como ele progrediu dentro da organização, e principalmente qual foi o comportamento dele em todas as circunstancias, boas ou ruins.
As empresas sempre querem reter os talentos, assim pode-se dar continuidade às boas práticas, e isso traz a certeza do sucesso!
No caso apresentado acima o gerente de TI com certeza foi um talento perdido, pois se lhe faltou politica social e profissional.
Ao novo gestor faltou paciência e curiosidade sobre o que aconteceu na área que agora passou a comandar. Quem perdeu mais?
Se a empresa cultivasse mais seu DNA, ou a chamada Cultura da empresa talvez esse gestor não tomasse essa decisão de demitir.

Você leitor
Certos de que algo parecido possa ter acontecido com você ou alguém próximo, gostaria de saber se você concorda que as empresas deveriam adotar métodos e criar históricos de seus colaboradores. As consultorias e os sistemas de avaliação existentes tratam o presente e o futuro. As empresas como pessoas jurídicas não choram sobre o leite derramado. As pessoas, sim, e às vezes se lembram do talento perdido e lamentam.
Não poderemos mais tratar um colaborador somente avaliando o antigo binômio “Talento e Performance”, a partir de agora se tornará trinômio, incluindo o Comportamento como o terceiro item de avaliação.

Será que a diretoria deveria alocar este gerente demitido em outra área?
Será que a diretoria deveria intervir antes de resolução tomada pelo novo gestor?
Será que a área de Recursos Humanos deveria informar o gerente que este colaborador de sete anos de casa teria algo mais a oferecer?
A cultura da empresa não tem mais relevância neste cenário?
Como você acha que seria na empresa em que você trabalha?

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